História
Antiga aldeia dos índios Caimbés, da tribo dos
Tupiniquins, as terras do atual Município foram desbravadas por colonos vindos
de Monte Santo e Tucano, que se fixaram e se dedicaram à lavoura e à criação de
gado. O povoamento começou na Fazenda Cumbe do Major. Os jesuítas, então,
ergueram no local uma capela e um convento. Posteriormente chegaram mais
colonos e o povoado se desenvolveu sendo elevado à Freguesia de Nossa Senhora
do Cumbe em 1881. O Município foi criado em 1898, com território desmembrado de
Monte Santo, com o nome de Cumbe. Em 1931 perdeu sua autonomia sendo
incorporado ao Município de Paripiranga e, neste mesmo ano, voltou a pertencer
a Monte Santo. Em 1933 o Município foi restaurado e passou a ser denominado de
Euclides da Cunha. Em 1938 foi elevada a cidade.
O município foi desbravado por colonos oriundos dos
municípios circunvizinhos, principalmente de Monte Santo e de Tucano, que ali
se fizeram com suas famílias, dedicando-se à lavoura e o criatório de gado,
esteios até hoje da economia municipal. O seu primeiro núcleo populacional foi
a Fazenda Cumbe do Major, de propriedade do Major Antonino, senhor de boas
glebas e de avultado números de agregados, primeiro desbravador das terras do
município.
A sede da freguesia da Santíssima Trindade de
Massacará foi, pela lei provincial nº 2 152 de 18 de maio de 1881, transferida
para Capela de Nossa Senhora do Cumbe, sendo assim criada a freguesia com o
mesmo nome. Foi o povoado sede da freguesia de Nossa Senhora do Cumbe elevado à
categoria de vila pela Lei provincial nº 253, de 11 de junho de 1898, com o
território desmembrado do de Monte Santo। Na
divisão administrativa referente ao ano de 1911, Cumbe figura composto
unicamente do distrito sede. Por força dos Decretos estaduais nºs 7 455, de 23
de junho de 1931, e 7 479, de 8 de julho do mesmo ano, foi Cumbe supresso e o
seu território em face desse último Decreto, incorporado ao de município de
Monte Santo. Em virtude do Decreto
estadual nº 8642, de 19 de setembro de 1933, o município foi restaurado,
ocorrendo sua instalação a 10 de outubro do mesmo ano. Na divisão
administrativa do Brasil, relativa a 1933, Cumbe, figura composto do distrito sede e do de Canudos, verificando o mesmo nas divisões territoriais
datadas em 13-Xll-1937, como também ao Decreto-lei estadual nº 10 724, de 30 de
março de 1938, o município e seu distrito-sede passaram a denominar-se Euclides
da Cunha, em homenagem ao historiador da Campanha de Canudos, autor de
“Os Sertões”. De acordo co o quadro territorial vigente no quinquênio 1939-1943, fixado pelo Decreto nº 11 089, Euclides da Cunha abrange 2
distritos-- o da sede e o de Canudos. Por força da Lei nº 628, de 30 de
dezembro de 1953, ficou o município constituído dos distritos de Euclides da
Cunha, Canudos e Massacará, limitando-se com os municípios de Tucano, Uauá,
Monte Santo, Cícero Dantas, Antas, Chorrochó e Jeremoabo.
CLIMA – O clima do município é quente e
seco nos longos períodos de estio, durante o inverno é ameno.
RIQUEZAS NATURAIS- 1950. – De origem mineral a região
possui em seu subsolo jazidas inexploradas de ardósia, calcita, cristal de
rocha e salitre, e em exploração, pedra calcária. É extraída argila para
fabricação de telhas e tijolos. De origem vegetal registra-se a extração de
sisal e lenha; e de animal há mel e cera de abelha.
POPULAÇÃO – A população do município, em
1950 era de 25.548 habitantes, sendo 12.572 homens e 12.976 mulheres.
A
pecuária tem expressão econômica para o município, que contava, em 1956, com o
seguinte rebanho: bovinos - 26.000 cabeças, caprinos – 45.000, ovinos – 30.000,
suínos – 30.000, asininos – 3.600, eqüinos – 2.500 e muares – 2.500.
O
artesanato é representado pelo fabrico de cestas, cordas e objetos diversos de
uso pessoal, confeccionados com fibras de sisal.
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